terça-feira, 28 de dezembro de 2010

De volta para a casa do pai


         
         Caminhei para a casa de mamãe, Eduardo me acompanhou.
         Precisava voltar logo para a casa do meu pai antes que ele mandasse a polícia atrás de mim, se é que já não tinha mandado.
         Entramos dentro de casa, Gláucia estava na sala e andava de um lado para o outro. Assim que me viu ela correu em minha direção:
         _Você demorou! Onde você estava? Já contou tudo para sua mãe, é?
         _Não Gláucia, ainda não.-disse triste.-Por quê? Você vai contar?
         _Eu não posso, Mary. Entenda, eu gosto de você, um pouquinho, mas gosto. Só que agora não sou mais apenas eu! –ela colocou a mão na barriga e sorriu- existe alguém dentro de mim que precisa.
         _Precisa que você minta? É isso que você está dizendo Gláucia?-perguntei com raiva.
         _Sim! –ela disse séria.-Mary, se mentir irá fazer com o que meu filho tenha uma vida melhor, então eu mentirei!
         _Gláucia, mas você não percebe que assim você já vai estar fazendo tudo errado? Você vai educá-lo por um caminho de mentiras!
         Ela segurou em meus ombros e olhou em meus olhos:
         _Mary, se você quiser contar, vá e conte! Eu não me importo, só que eu não farei isso!
         _Você está dizendo que não se importa que eu estrague a vida do seu filho?
         _Não é bem assim. Eu sei que se eu falar a verdade eu poderei me arrepender ao ver o meu filho infeliz, mas se eu não tiver nada a ver com isso, então não poderei me arrepender.
         _É estranho, mas faz sentido.-confessei.
         _É a sua vida, a sua felicidade, o seu tempo! Vá, faça o que você acha que é necessário para se dar bem na vida! Pode deixar que o meu futuro eu construo. Já é hora de eu ser a autora da minha própria história.
         Eu segurei na mão dela e sorri:
         _No fundo você é uma boa pessoa, Gláucia. Uma boa pessoa.
         Ela me abraçou e então chorou.
         _Ah, que droga! Ando muito sensível, culpa da gravidez!-ela reclamou.
         Eu ri.
         Segurei firme na mão de Edu e despedi de Gláucia.
         Eduardo me levou até a rodoviária.
         _Quando nos vemos?-Edu perguntou ao nos despedir.
         _Ore para que dê tudo certo e eu estarei de volta logo!
         Ele então me beijou pela última vez antes de eu entrar no ônibus e partir.
         Não sabia como os meus pais iriam me receber, também não sabia se acreditariam na gravação. Mas estava disposta a tentar.
         Agora que finalmente tinha reconhecido o amor, não estava disposta a abrir mão dele. Não mesmo!

                                      =/  Preocupada

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz natal!!! =)

Oi genteeee!!! 

Dando uma pausa a história, estou passando aki para desejar a todos um feliz natal!!

Aproveito para agradecer a todos que me deram forças no post anterior... Amo muito vocês!! s2
Ahh.. quem ainda não leu o último post que eu postei sobre a história, leia lá... pois no próximo postarei mais capítulos.

Post especial de natal com selinho!!!

Ganhei esse selinho muito especial de Tay do blog Fractions From My Life.
Tay, obrigada pelo selinho!! Adoro o seu blog!!


Já que é natal, indico esse selinho para todos os blogueiros!!

Ahh.. Agradeço a todos que têm me indicado os selinhos! Vocês são demais!! Assim que terminar a história postarei todos aki, ok?

Galerinha...  FELIZ NATAL!! =)

BeijoOO de chocolate =*

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Vem andar comigo..."


Para melhor entendimento, leia AQUI!!


Caminhei para a casa de Edu.
         Estava com tanto medo.
         Era óbvio que ele estava namorando, talvez fosse bobagem tudo que eu estivesse fazendo, talvez não mudaria em nada o sentimento dele pela nova namorada. Mas eu precisava tentar!
         Eduardo correra atrás de mim durante todo o tempo, agora era a minha vez!
         Cheguei em frente ao portão da casa dele e respirei fundo.
         Contei até três.
         Não resolveu nada. Eu tinha a sensação de que o meu coração pularia a qualquer momento para fora do peito.
         Bati no portão e esperei.
         Não demorou muito e ouvi passos.
         O portão se abriu.
         E Eduardo estava finalmente ali na minha frente.
         _Mary? Oi! – ele estava surpreso.
         _Oi Edu!
         _O que você está fazendo aqui? – ele perguntou, parecia preocupado.
         _Eu vim fazer isso aqui.
         Posicionei o violão e comecei a tocar.
         Logo as lágrimas começaram a correr dos meus olhos e eu cantei entre as lágrimas, a voz quase não saia:
         _Basta olhar no fundo dos meus olhos pra ver que já não sou como era antes, tudo que eu preciso é de uma chance, de alguns instantes. Sinceramente ainda acredito em um destino forte e implacável, em tudo que nós temos pra viver e muito mais do que sonhamos. Será que é dificil entender por que eu ainda insisto em nós? Será que é dificil entender? Vem andar comigo... Vem meu amor, as flores estão no caminho, vem..."
         Antes que eu pudesse terminar, Eduardo me interrompeu.
         Ele caminhou em minha direção e segurando e meus ombros me puxou para muito perto de si, selando em meus lábios o mais profundo beijo.
         Achei que eu fosse desmaiar naquele momento.
         Eduardo já tinha entendido o recado e ele ainda me amava! Ele ainda me queria!
         Assim que os seus lábios se afastaram dos meus ele me abraçou calado.
         Ficamos assim por alguns segundos.
         Ainda tinha um monte de coisas para perguntar para ele, queria saber quem era a garota que o chamara de amor, mas aquele não era o momento.
         _Eu te amo, Edu!-disse em seu ouvido.
         Ele me soltou e olhou em meus olhos, só então percebi que ele também estava chorando.
         _Menina, você tem ideia do quanto que eu esperei para ver isso acontecer? Eu achei que você nunca fosse perceber que mim amava!
         Eu ri:
         _Quer dizer que você já sabia que eu te amava?
         _Claro que sim!-ele disse beijando o meu rosto com carinho.-Desde o primeiro dia que te vi, você ainda nem me conhecia, mas eu já sabia que você seria minha.
         Senti um arrepio percorrer minha pele, então o abracei muito forte.
         _Já disse que  você é o meu nerd favorito?
         Ele riu:
         _Seu nerd favorito não, o único nerd que você tem!
         Eu concordei e o beijei com carinho.
         Estávamos assim, nesse momento tão maravilhoso, quando alguém apareceu na porta:
         _Amor o que está acontecendo aqui?
         Era a mesma voz do telefone.
         Quem seria aquela mulher?
         Ela era jovem e muito bonita, os seus olhos eram claros como os de Eduardo, mas não eram mais bonitos.
         _Fê!-ele disse sorrindo e segurando em minha mão caminhamos para perto dela.- Essa é a garota que falei pra você, a menina que roubava minhas noites de sono, a Mary!
         _Prazer, Mary! Realmente ele fala muito de você. Eu sou a Fernanda, irmã de Eduardo. Creio que você não me conhece, moro fora.
         _Ela mora nos Estados Unidos.-Eduardo disse orgulhoso.
         Eu comecei a rir:
         _Então ela não é sua namorada?
         _Ham? Claro que não!-Edu disse sem entender nada. – Você é minha namorada!
         Eu o abracei feliz:
         _Quando falei com você ao telefone, ela te chamou de amor e eu acreditei que tivesse te perdido.
         _Bobinha, você devia saber que sou só seu e de mais ninguém.
         Estava tão feliz!
         O mundo parecia pequeno para tanta felicidade em meu peito!

                                                                                     =D Feliz
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Oi pessoas lindas!!
Que saudade que estava daqui...
Correria de final de período na facul (nada de férias ainda), e tem acontecido também outros problemas que me afetaram muito (mais do que eu imaginava). Agora é que estou finalmente tentando voltar a minha rotina, tentando voltar a fazer o que eu mais amo. Estou ainda quase parando, buscando forças.. mas vai ficar tudo bem! Sei disso.
Estou atrasada com as visitas!
Responderei todos os comentários que ainda não respondi e passarei no blog de todos, ok?

--> Comentem sobre esse novo capítulo!! O que acharam? Surpresos ou já esperavam por isso?

A história ainda não acabou, mas está muito, muito perto mesmo! Quero postar mais uma vez antes do natal, mas caso não dê pra isso acontecer, desejo desde já um feliz natal a todos!!!

BeijoooO!!!

--> Comentem sobre a história!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Partida



Fui deitar. Acordaria muito cedo para pegar o ônibus e queria descansar um pouco. No entanto mesmo estando ali cansada eu não conseguia dormir, estava ansiosa demais.
Vi cada minuto passar devagar, tudo o que eu mais queria era fechar os olhos...
Quando finalmente deu a hora peguei a minha bolsa e saí de fininho de casa. O meu pai ainda estava dormindo e não notara a minha saída. Isso era ótimo, porque se ele soubesse a loucura que eu estava prestes a fazer ele me proibiria.
Corri para a rodoviária e esperei que o ônibus desse partida.
A viagem foi longa, cansativa. Eu não via a hora de chegar logo, queria poder falar com Eduardo, perguntar se ele já estava namorando com outra, apesar que isso já tinha ficado óbvio pra mim.
Já estávamos quase chegando na cidade quando peguei o meu celular para olhar as horas e percebi que este tinha descarregado. Gelei da cabeça aos pés. Precisava avisar aos meus pais onde eu estava, eles deviam estar preocupados.
Já era quase fim de tarde quando o ônibus parou e descemos.
A minha mãe tinha ido para a cidade do papai com o Carlinhos, afinal era sábado. A situação devia estar terrível lá, eu tinha que conseguir um jeito de avisá-los que estava tudo bem.
Passei primeiro em casa, estava com a chave, mesmo depois de me mudar a minha mãe nunca tirara a chave de mim.
Entrei na casa e caminhei direto para o meu quarto, iria pegar o meu violão, queria fazer uma surpresa para Eduardo.
Abri a porta e entrei.
Gláucia estava lá, já nem me lembrava mais dela.
_Mary?-ela perguntou largando um livro que lia.
_Oi Gláucia.-eu disse seca.
_O que você está fazendo aqui? Sua mãe foi pra casa do seu pai!
Continuei calada, não tinha vontade de contar nada para Gláucia, principalmente para ela.
Peguei o meu violão e ia sair do quarto de novo, quando me lembrei da gravação que estava comigo.
_Ei Gláucia?-me voltei para ela.-Você já contou para a mamãe que está grávida?
_Estou conseguindo esconder.-ela disse com um sorriso vitorioso.
_Então conta, porque se você não fizer eu vou fazer.
_O que?-ela perguntou sem entender nada.
_Sim. Você se arrependeu de tudo que fez comigo, mas ainda assim me deixou ir embora. Eu não vou ter mais pena de você Gláucia, sinto saudades da minha casa, da minha mãe, de todo mundo. É por isso que te dou alguns minutos para ligar pra ela e contar tudo que aprontou comigo, ou do contrário eu farei isso.
_Mary, eu não estou te entendendo.
_Claro que não, Gláucia. Você achou o que? Que eu iria ficar fazendo esse papel de boba a vida inteira? Pois então se enganou, eu cansei! Você não se importa a mínima comigo, por que eu me importaria com você? Não tenho motivos.
Virei as costas e saí do quarto.
Gláucia correu atrás de mim.
_Acho que você está louca!-ela disse com raiva.
_Talvez.
Segurei firme o violão e saí de casa.
Para ser sincera ainda não tinha certeza se mostraria a gravação para alguém, mas precisava ameaçar Gláucia para ver o que ela era capaz de fazer.

                                                                  Continua

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Uma escolha...


Para melhor entendimento, leia AQUI!!


Parecia mentira ouvir aquilo da boca dele.
Por alguns minutos fiquei em choque, parada, apenas olhando para André que estava muito próximo de mim.
Assim que consegui voltar a pensar me afastei bruscamente dele.
_Por que, André?-foi a única coisa que consegui dizer.
Ele me olhou surpreso.Eu continuei:
_Você mesmo disse que eu estava confundindo os meus sentimentos e que eu logo te esqueceria. Lembra? Porque eu lembro perfeitamente! Por muito tempo essas palavras me feriram, mas hoje já não são capazes de arrancar uma lágrima dos meus olhos.
Ele caminhou em minha direção e segurou em minhas mãos:
_Eu estava enganado, Mary.
_Não, André. Você não estava enganado!
Ele se afastou lentamente.
_Como?-perguntou baixo.
_Isso mesmo que você ouviu. Você tinha toda razão! Quem diria não é? O cara que disse que nunca se apaixonaria entende mais de amor do que eu, que já me apaixonei várias vezes.
_Você não pode estar falando sério.
_Estou falando muito sério. Sabe André, quando te reecontrei você me disse que nunca iria se apaixonar. Acho que foi isso que me fez gostar de você!
Ele ergueu as sobrancelhas sem entender.
_Eu me senti desafiada a fazer com que você se apaixonasse. Isso não foi planejado, foi totalmente incosciente, mas hoje eu entendo que talvez seja isso. Além do mais você era totalmente o inverso de Caco! Eu estava cansada da minha rotina com o Caco, queria coisa nova, sem contar que você tinha sido a minha paixão de infância.
Ele me olhava muito sério.
_Acho que tudo não passou de uma paixonite de adolescente.-Eu conclui.
_Você acha?
_Não, André. Eu tenho certeza.
_Mas o que te faz ter tanta certeza disso?-ele perguntou.
_Eduardo.
Lágrimas começaram a molhar o meu rosto quando falei o seu nome.
André me olhava, parecia decepcionado.
_Eu sinto tanta falta dele.-Eu disse deixando meu corpo cair no sofá.- Eu preciso tanto dele, tanto e agora!
O choro me dominou.
André caminhou para perto de mim e se sentou ao meu lado no sofá.
_Quem garante que esse sentimento por ele também não seja uma paixonite?
Abri os olhos e contive o choro.
Olhei para o infinito e me lembrei dos olhos de Eduardo.
_Niguém pode garantir e eu não posso ter essa certeza. Mas eu escolho correr esse risco. Eu escolho me arriscar com Eduardo!
André segurou na minha mão com carinho e sorriu:
_Talvez o amor verdadeiro seja isso, uma escolha.
Eu o olhei e sorri, aquele era o meu amigo.
_Você ainda é meu amigo, André.- eu disse emocionada.
Ele sorriu:
_Eu ando bem confuso, mas não se preocupe, eu sei que vou encontrar alguém bacana e quando isso acontecer eu vou ter certeza disso. Só não quero perder sua amizade! Tanto você como Daisy são muito especiais para mim!
Eu fiquei de pé, ele me imitou e então nos abraçamos.
André não demorou mais, já era tarde e ele foi embora antes que o meu pai aparecesse.
Olhei para o relógio e suspirei triste.
Meia noite.
Já tinha perdido o ônibus.
Mas aquilo não era tão ruim, só tinha me dado ainda mais certeza do que eu queria.
E eu queria Eduardo comigo!

                                                                  ;)  Decidida

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Visita inesperada


Para melhor entendimento, leia primeiro AQUI!!!


Andei desesperada pelo quarto.
Lágrimas corriam silenciosas dos meus olhos.
Eu precisava fazer alguma coisa, precisava ter Edu de volta. Já não conseguia imaginar minha vida sem ele.
Liguei o computador e pesquisei o horário dos ônibus.
Iria atrás de Eduardo. Ele lutara tanto por mim, agora era minha vez de fazer o mesmo.
Um ônibus sairia em meia hora, e o outro só sairia de madrugada.
Apressada peguei minha bolsa e desci correndo os degraus da escada. Já estava saindo quando me lembrei de deixar algum recado para o meu pai ou do contrário ele teria um infarto, afinal já era tarde da noite.
Havia começado a abrir as gavetas da estante em busca de uma caneta e papel quando a campainha tocou.
Praguejei com raiva.
Quem poderia ser uma hora daquelas?Quem era o idiota que estava tentando me impedir de ser feliz?
A campainha tocou de novo.
Caminhei com pressa até a porta.
Fosse quem fosse com certeza não demoraria muito, afinal já era tarde da noite, não era hora para visitas.
Abri a porta e lá estava a visita.
Eu não podia acreditar.
O que ele estaria fazendo ali?
_Oi Mary!-Ele disse alegre.
_André.
Eu não estava feliz. Droga! Eu tinha meia hora para pegar um ônibus e ir atrás da minha felicidade. Ele não percebia isso?
_Tudo bem?- ele perguntou.
_Sim.-eu disse sem prolongar o assunto. Queria que ele fosse logo embora.
_Não vai me convidar pra entrar, Mary?
Eu o olhei surpresa. Pra que ele queria entrar?
_Tudo bem.-Dei passagem para ele.
André caminhou calmo até o sofá e se sentou.
Olhei no relógio, em vinte minutos o ônibus sairia.
_Eu cheguei agora de viagem e quando soube que você estava aqui vim te ver.
Sussurrei um monossílabo qualquer.Ele me olhou surpreso:
_Estou te atrapalhando, Mary? Sei que já é tarde, mas é que preciso conversar com você.
Eu olhei novamente para o relógio.Eu ainda tinha 18 minutos.
Se bem que eu poderia pedir André que me levasse de carro para a rodoviária, seria tão mais rápido.
Olhei para ele disposta a contar a loucura que estava fazendo, mas desisti quando vi o seu rosto.
_Claro que não está atrapalhando, André.- disse tentando parecer feliz.
_Bom saber disso.
Silêncio.
Ele olhou de novo para mim:
_Você vai ficar em pé aí, Mary?
Minha vontade era de pular em cima dele e esbofetá-lo.
Respirei fundo, caminhei para o outro sofá e me sentei.
Ainda tinha esperanças de conseguir pegar o ônibus que provavelmente sairia em 15 minutos.
_Pronto, pode falar agora.
André sorriu e começou a falar.
Sua voz foi ficando cada vez mais distante e eu já não conseguia me concentrar no que ele dizia.
Minha mente voou para muito longe dali e eu comecei a me lembrar de tudo que já tinha vivido com Eduardo.
André falava e falava sem parar.
A única coisa que eu via era os seus lábios se mechendo, mas meu pensamento estava muito longe. Até que os lábios pararam de se mecher e ele se calou.
Olhei para André e vi que ele estava esperando que eu dissesse alguma coisa, então eu disse a primeira coisa que veio em minha mente:
_Por que só damos valor depois que perdemos? Por que precisamos ver a pessoa com outra para perceber que a amamos? Por quê?
Perguntei agoniada.
Estava falando de mim e da minha descoberta tardia.
Não fazia a menor ideia do que André tanto tinha dito enquanto eu estava pensando.
André ficou de pé:
_Você não escutou nada do que eu falei, não é?
Continuei em silêncio.Podia ouvir o tic-tac do relógio.Faltavam apenas cinco minutos.
André segurou em meus braços e me pôs de pé.
_Mary, eu sei que eu fui um idiota. Mas agora eu tenho certeza que eu quero você!
Senti meu coração parar de bater.
                                                                  Continua

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