terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Tudo normal de novo

Acordei contente, o sol brilhava pela janela.

André não se encontrava por perto, mas tinha deixado uma bandeja com lanche e um bilhete.

Mary, fui resolver o problema das fotos. Volto logo.

Era só o que dizia.

Lanchei, tomei um banho e demorou mais um pouco para o André chegar.

Ele entrou no quarto com um sorriso nos lábios e eu percebi que estava tudo bem.

_E aí?-perguntei curiosa.

_Tudo certo. Eles me pediram desculpas, disseram que foi tudo um engano.

_Quer dizer então que gostaram das fotos?

_Bom... Ele não disse exatamente isso, mas disse que era exatamente o que ele precisava.

_Ah!Que ótimo!-pulei em cima do André alegre.

Ele me estendeu uma pequena caixa com bombons.

_Aceite como um pedido de desculpas.

_André!Você não está achando que vai me comprar com bombons, está?

Ele riu:

_Claro que não, bobinha. Só queria que você experimentasse os bombons que eu mais gosto.

Peguei um e experimentei.

_Hum... Delicioso!

_Viu?Tenho bom gosto. Especialidade da padaria da esquina. Posso comer um?

_Claro.

_Deu tudo certo, enfim. -ele disse com um sorriso. -Fui contratado para um novo trabalho e viajo amanhã mesmo.

_Sério?Que bom, André!

_Tudo pago, Mary. Só volto na sexta que vem.

_Ah... Quer dizer que eu vou ficar esse tempo todo sozinha?Desse jeito eu vou ficar entediada.

Ele riu.

_Não vai, não. Você tem uma bicicleta, o céu é o limite pra você.

Eu ri:

_Tenho uma bicicleta e não um avião. -André riu.

Demos mais uma volta pela cidade, André estava alegre e descontraído.

No caminho de volta pra casa, eu não dormi. Fiquei com os olhos bem abertos e o André como sempre não parou um minuto de conversar.

Ele estacionou o carro de frente pra minha casa e me olhou com um sorriso:

_Desculpa Mary, esperava que fosse melhor.

_Foi exatamente como tinha de ser André. -disse. -Por favor, volta logo, ta?

Ele riu:

_Pode deixar.

Nos despedimos com um caloroso e demorado abraço.

_Se cuida. -ele disse antes de eu sair do carro.

Dei uma piscadinha pra ele, que riu.

O papai estava uma fera, brigou muito comigo. Depois de toda bronca disse que entendia que a culpa não tinha sido minha ou do André, mas que eu teria que ficar de castigo dentro de casa sem sair com André.

Eu ri e concordei com tudo. Ele provavelmente não entendeu o motivo da minha risada, mas eu ri porque o André vai viajar e não volta tão no cedo... Então não tem nenhum problema em ficar de castigo...

Bjus


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